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O cão chegou. O ROAS voltou. Meu filho gelou minha alma. Adeus, maio.
BoitãoNews - Edição #015 [Extra]
Maio foi um lembrete cruel — e necessário.
Não teve lançamento estrondoso.
Não teve pico de ROAS pra printar e pendurar na parede.
Não teve nenhuma “descoberta revolucionária” que vai virar carrossel no Instagram.
Teve suor. Teve ajuste milimétrico. Teve silêncio.
E, curiosamente, teve lucro.
Lucro real. Aquele que não grita, mas sustenta.
Foi o mês em que eu voltei pro lugar que mais dá retorno — mas que quase ninguém quer habitar:
o território dos ajustes invisíveis.
Aqueles que não vão pra thumb do YouTube, mas que salvam uma operação do colapso.
Aqueles que não emocionam a audiência, mas fazem o boleto do tráfego ser pago com o peito aliviado.
Porque é isso que ninguém te conta direito:
O mercado não é feito de explosão.
Ele é feito de manutenção.
É bonito falar de VSL nova, de ângulo inédito, de campanha viral.
Mas o que segura o jogo rodando, dia após dia, é saber quando parar de correr atrás de mágica e começar a mexer no que já tá dando sinais de que pode render mais.
Nesse dump de maio, eu vou te mostrar os bastidores reais — os testes, os tropeços, os respiros e os rompimentos internos que marcaram meu mês.
Vai ter dado técnico, sim. Mas vai ter alma também.
Porque eu não sei mais escrever de outro jeito.
🎯 O caos oculto do split: quando duas leads vencem — e ninguém entende o porquê

Um dos testes mais malucos que rodamos em maio foi de lead.
Duas ofertas, duas VSLs, duas leads diferentes.
A “controle” — já validada, com histórico decente, CPA previsível.
A “nova” — uma promessa ousada, com uma estrutura de copy mais agressiva e uma proposta de tensão inicial mais forte.
Resultado?
Um carrossel emocional.
Tinha dia que a controle batia CPA perfeito.
No dia seguinte, era a nova que arregaçava.
No terceiro, parecia empate técnico.
No quarto, dava vontade de pausar tudo e recomeçar a vida numa fazenda de cabras no Uruguai.
E sabe qual foi a conclusão?
Mantivemos o split.
Não por falta de coragem de escolher uma vencedora.
Mas por uma constatação prática: as duas estão entregando resultado positivo no agregado — e oscilando dentro de um padrão saudável.
Mas por que isso acontece?
Não é só o criativo. Nem só o momento. Nem só o lead.
É o conjunto. E esse conjunto está exposto a variáveis que não estão na tua planilha.
→ Oscilação de humor coletivo?
→ Variação climática no Sudeste?
→ Algoritmo do Meta testando clusters diferentes a cada manhã?
Pode ser tudo isso e mais um pouco.
O que importa aqui é aceitar uma verdade desconfortável:
A performance de uma lead não é uma sentença. É um organismo vivo.
Enquanto a maioria tá procurando a “mensagem vencedora”, eu tô mais interessado em manter duas mensagens empatando no lucro — e lutando por relevância.
É o tipo de decisão que não vira case bonitinho…
Mas que mantém a porra da operação respirando com folga.
🔁 Remarketing redesenhado: o lucro escondido no ajuste fino

Vou ser direto: tava me incomodando.
Uma das nossas ofertas tem uma característica clara — ela gera muitas iniciativas de compra. Carrinho abandonado é o que não falta. Mas o remarketing… tava medíocre.
Fraco. Apático. Sem pulso.
E isso me deixava puto. Porque, convenhamos:
uma operação que perde no remarketing é uma operação que sangra por descuido.
Foi aí que resolvemos redesenhar tudo.
Nada de campanha genérica com “Última chance!” e botão vermelho piscando.
Criamos três campanhas diferentes, rodando simultaneamente, cada uma com uma missão bem clara:
Uma baseada em provas sociais.
Vídeos curtos. Reais. Gente parecida com quem já estava no funil, dizendo com simplicidade o que sentiu com o produto. Zero glamour. Só verdade.Uma com uma pegada gamificada.
Criativo com linguagem lúdica, simulação de “última etapa” do processo, como se o lead estivesse num jogo maluco que precisava ser finalizado. Engajamento absurdo.E uma focada em desconto com vantagem extra.
Nada de só baixar preço. A proposta era mais elegante: “Você chegou até aqui — deixa a gente te dar algo a mais pra valer a pena.”
Além disso, expandimos o público.
Antes, era só initiate checkout. Agora, todo mundo que viu a VSL entrou no bolo. Por quê? Porque o lead que viu a oferta e saiu já deixou rastro de intenção. E se tem intenção, tem espaço pra reengajamento.
Criativos específicos. CTA congruente com cada etapa do funil.
Nada de reaproveitar criativo de campanha fria.
Resultado?
ROAS de 300%+ em todas as três.
Todo santo dia.
E aí, como sempre, vem o lembrete que a gente insiste em esquecer:
O lucro não tá na big idea nova.
O lucro tá no que você abandonou porque achou que “não dava retorno”.
Às vezes, você não precisa escalar mais a oferta.
Só precisa reaproveitar melhor o lead que você já pagou.
E enquanto muita gente tá correndo atrás do próximo criativo mágico…
…a gente tá aqui, colhendo bufunfa em cima de quem só precisava de um empurrãozinho com mais inteligência.
🧨 A VSL “povão” que explodiu uma oferta premium

Uma das nossas ofertas é sofisticada pra cacete.
Expert com autoridade legítima, copy bem embasada, mecanismo científico impecável.
Tudo bonito. Tudo técnico. Tudo elegante.
Só que a escala… tava oscilando demais.
O CPA subia aos poucos, o volume de vendas estagnava, e aquele tesão inicial que a gente tinha pela oferta começou a dar lugar pra frustração silenciosa.
Até que veio a pergunta incômoda:
E se o problema não for a oferta?
E se o problema for o nosso ego tentando falar difícil pra quem só quer resolver uma dor?
Foi aí que decidimos fazer o impensável (pro nosso padrão de exigência, pelo menos):
Regravamos a VSL. Mais simples. Mais direta. Mais “povão”.
Sem expert, com avatar de IA.
Nada de termos técnicos.
Nada de “sistema endócrino” ou “atividade mitocondrial de células regenerativas”.
Fomos de:
“Você se sente assim?”
“Tá difícil resolver?”
“Tem um jeito mais fácil, e é disso que a gente vai falar agora.”
Sotaque menos neutro.
Tom mais leve.
Roteiro direto ao ponto, sem firula científica.
O que aconteceu?
Explosão de vendas.
Simples assim.
A operação que antes parecia travada foi oxigenada como se a gente tivesse trocado o motor inteiro.
Mas o produto era o mesmo.
O preço era praticamente o mesmo.
A copy base era a mesma.
Só mudou o tom. A entrega. O tal do jeitinho de conversar, aqui no Rio conhecido como “papinho gostoso”.
E isso reforçou um mantra que eu venho repetindo, edição após edição:
Às vezes, você não precisa mudar de nicho.
Só precisa deixar de subestimar o público que você acha que já conhece.
É fácil querer parecer inteligente.
Difícil mesmo é parecer simples — e ainda assim vender pra caralho.
Enquanto tem gente rasgando tudo e começando do zero porque “o nicho saturou”,
a gente tá aqui trocando a capa do livro — e finalmente fazendo com que ele seja lido.
🧨 A pergunta que me travou mais do que qualquer criativo mal feito

Eu, Gael e nossas intermináveis conversas
Tem hora que a vida te desarma com uma frase.
Não vem de cliente.
Não vem de gestor.
Não vem do algoritmo.
Vem da boca de um moleque de 6 anos.
Estávamos em casa, num dia qualquer, quando meu filho — do nada — me solta essa:
Papai… quando meu filho tiver 5 anos, você ainda vai estar vivo?
Eu congelei.
Não pelo absurdo da pergunta, mas pela porrada que ela carrega.
Porque quem é pai (de verdade, não só no RG - ou pai de pet) sabe:
Ter um filho é assinar um contrato com a finitude.
É olhar pro futuro sabendo que você, um dia, não estará mais ali.
É querer viver não só pra si, mas pra acompanhar os ciclos de quem te carrega no sangue.
É ser o esteio que você não teve — e saber que um dia esse esteio vai virar saudade.
A resposta que eu dei foi automática:
“Claro que sim, meu filho. Eu vou estar vivo sim.”
Mas a verdade?
Eu não sei.
Ninguém sabe.
O que eu sei é que quero estar.
Não só vivo de corpo — mas presente de alma. Inteiro.
Porque eu fui criado sem pai.
E essa ferida, essa ausência silenciosa que moldou tanta coisa em mim…
Essa porra não vai ser passada adiante.
Eu quero ser o tipo de pai que vira bússola.
Que ensina mais com presença do que com discurso.
Que marca mais pela segurança do que pelas regras.
Esse mês eu ouvi muito sobre escalar funil, otimizar campanha, aumentar LTV…
Mas nenhuma métrica me sacudiu mais do que essa frase do Gael.
Porque, no fim das contas, toda essa porra — o lucro, a VSL, o ROAS — serve pra quê?
Se não for pra criar uma vida onde você possa ser mais presente com quem você ama,
você só tá escalando a própria ausência.
🐾 Rita, a beagle endiabrada que virou afago em forma de orelha caída

No meio desse caos todo — testes, otimizações, perguntas existenciais de criança —
teve uma novidade aqui em casa que trouxe um tipo bem específico de desordem:
a chegada da Rita.
Não, não é a Rita Cadillac.
Apesar de que eu brinco com minha esposa que talvez seja. Só pra provocá-la.
Na verdade, nem a gente sabe direito se é homenagem à Rita Lee ou à Ritalina.
Talvez seja às duas. Ou a nenhuma.
A única certeza é:
Rita é o cão. Literalmente.
Uma beagle espuleta, viciada em destruir chinelos, latir pra vento e fingir demência seletiva quando chamada pelo nome.
Mas, porra… que delícia é ter um bicho assim em casa.
Porque no meio do peso da rotina, da responsabilidade de criar filho, pagar tráfego e escrever com alma…
a Rita chegou trazendo aquele caos despretensioso que alivia. Que desloca. Que faz rir.
Ela não resolve nada.
Mas lembra a gente de que nem tudo precisa ser resolvido pra fazer sentido.
E, no fim, é isso:
A cachorra é o demônio da Tasmânia com cara de inocente…
…mas já virou parte da nossa história.
Já virou colo. Já virou companhia. Já virou símbolo.
Símbolo de quê?
De que, mesmo nas semanas mais cheias de boletos e perguntas que gelam a espinha,
a vida ainda arruma um jeito de enfiar um rabo abanando no meio da sala
pra lembrar que a gente pode — e deve — brincar um pouco antes de dormir.

Pra não enlouquecer nesse jogo, a gente precisa de válvulas.
Algumas soltam pressão. Outras abastecem. E, de vez em quando, aparece uma que faz as duas coisas ao mesmo tempo.
Esse mês eu fui salvo por algumas delas.
Primeiro, o show.
System of a Down no Engenhão.
Já falei na Edição #012, mas repito: aquilo não foi só um evento. Foi catarse.
Foi caos com direção. Um ritual coletivo onde milhares de almas desafinaram juntas em nome de algo que não se explica com métrica.
Serj gritando “We are the ones that want to choose…” ainda ecoa na minha mente como se fosse lembrete:
a gente tem escolha… só esquece que tem.
Depois veio o som no fone.
O novo álbum do Linkin Park, que me pegou em cheio.
E uma descoberta inesperada: Courtney Laplante, vocalista da banda Spiritbox.
A mulher canta como quem sangra. Mistura peso com melodia de um jeito que, honestamente, me lembrou um pouco o Evanescence — só que com esteroides e fúria contida.
Entre um criativo e outro, também me alimentei de sabedoria crua.
🎙 Podcast: Episódio #922 do Modern Wisdom com Naval Ravikant
Título: “44 Harsh Truths About Human Nature”
Duro, direto, e surpreendentemente reconfortante.
Um lembrete de que as verdades mais incômodas também podem ser as mais libertadoras. Recomendo. Muito.
E, por fim, o que talvez tenha sido o maior combustível do mês:
o livro Monetization, do Caleb O'Dowd.
Cara… que leitura.
Não tô com pressa. Tô saboreando.
Lendo devagar, sublinhando cada frase que me obriga a parar o olho e encarar o espelho da minha operação.
É um livro que te ensina a vender melhor, sim — mas mais do que isso, ele te ensina a respeitar o valor que você já tem antes de sair criando oferta nova toda semana só pra fingir que tá evoluindo.
Em um mundo obcecado por fazer mais, o Caleb me lembrou que às vezes o segredo é parar, ler com calma, e aplicar com precisão.
E é isso que esse bloco é pra mim:
Um lembrete de que o jogo só continua se a mente continuar afiada — e o coração ainda bater por algo além do ROAS.
💸 Monetização, clique e a promessa que ainda tá em construção

Esse mês também foi marcante por outro motivo:
a BoitãoNews começou a gerar grana. De leve.
Não é fortuna. Não é “renda passiva”.
Mas é o suficiente pra sentir que algo mudou.
Hoje, cada edição tem pelo menos um patrocinador — marcas que pagam por clique único verificado.
Ou seja: se você clica, eu recebo.
Ou, como costuma brincar o Lucão: eu tiro grana dos gringos! 😅🤘
Simples assim.
Sem cadastro.
Sem conversão.
Sem venda.
Só o clique.
E por que eu tô te contando isso?
Porque tem gente que acompanha a newsletter desde o começo.
Leu as edições em que eu escrevia de madrugada, sozinho, sem saber se alguém além da minha esposa ia ler aquilo.
E agora que o projeto começa a se sustentar…
eu quero que você saiba que você faz parte disso.
Cada clique seu é um "tamo junto" silencioso que vira incentivo pra manter esse espaço vivo — e íntegro.
Eu não vendo a alma por um link patrocinado.
Você já me conhece. Sabe que se um dia isso aqui virar vitrine de produto ruim, eu mesmo derrubo a porra da prateleira.
Mas por enquanto, tudo que eu peço é simples:
Se curtir a edição, clica no patrocinador. Me ajuda a manter esse barco no mar.
E sim, eu sei que isso não é tudo.
Tenho planos maiores.
Ainda quero criar meus próprios produtos.
Quero lançar infoprodutos, cursos, talvez uma mentoria.
Não por vaidade. Mas porque sei que posso ensinar com verdade.
O problema?
Tempo. Estrutura. Clareza.
Ainda não sentei pra desenhar com carinho.
Mas isso vai acontecer. E quando acontecer, você vai ser o primeiro a saber.
Enquanto isso, sigo escrevendo com o que tenho:
tempo roubado entre reuniões, ideias soltas no banho, notas de voz no celular e… coragem.
Coragem de continuar mesmo sem ter tudo pronto.
Coragem de não esperar estar “pronto” pra entregar valor.
Coragem de aparecer — do jeito que dá.
Porque, no fim das contas, é isso que eu espero de você também.
Aparece. Comenta. Responde. Clica. Indica.
Mas, acima de tudo, continua lendo.
🫀 Que venha junho. E que eu ainda esteja vivo — por dentro e por fora.

Caverna do Boitão
Maio foi um mês estranho.
Teve lucro, mas não foi sobre dinheiro.
Teve resposta, mas também teve perguntas que vão ecoar por um bom tempo.
Testamos leads.
Refizemos campanhas.
Mexemos na copy.
Ajustamos o tom.
E no meio disso tudo, fui lembrado pelo meu menino de 6 anos que a vida não espera a gente escalar o funil pra cobrar presença.
A Rita chegou.
O show gritou.
O livro ensinou.
E eu escrevi. Não porque deu tempo.
Mas porque era isso — ou explodir por dentro.
Essa edição extra é um ritual.
Um fechamento de ciclo. Um relatório sujo.
Um aceno pra você que tá do outro lado da tela tentando equilibrar o invisível.
Espero que você tire algo daqui.
Um insight. Uma pergunta. Um espelho.
E se tirar…
clique no patrocinador.
Compartilhe com alguém.
Ou, no mínimo, continue lendo.
Porque eu continuo escrevendo.
Em junho, a gente se reencontra.
Com mais testes. Mais dor. Mais vitória.
E, com sorte, mais vida.
Sim…
quando teu filho tiver 5 anos, eu quero estar vivo, perereco!
Mas mais do que isso — quero estar inteiramente presente.
-Boitão.
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