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O novo Meta Ads não quer sua segmentação. Quer seu criativo — e seu cérebro.
BoitãoNews - Edição #010
🎮 A ILUSÃO DO CONTROLE

Seu público-alvo não existe mais. Pelo menos não do jeito que você acha.
Sabe aquela persona linda que você desenhou com carinho no Notion?
Sexo, idade, interesses, localização, hábitos de consumo, afinidades com marcas…
Joga no lixo.
Ou, no mínimo, aceita que isso virou um acessório estético dentro da nova lógica do Meta Ads.
Porque o que ninguém te contou — mas que você precisa entender pra ontem — é o seguinte:
O novo Meta não obedece mais suas segmentações.
Ele só finge que te ouve… e faz o que quiser com seus criativos.
Você ainda pode preencher idade, gênero, localização e interesses.
Mas, nas palavras da própria Meta:
Usamos as suas entradas de público apenas como sugestões. Nosso sistema vai além das suas escolhas para encontrar mais pessoas que provavelmente vão converter e atingir sua meta de performance.
Ou seja: a segmentação que você define não é mais um limite. É só uma sugestão educada que a IA pode ou não levar em conta.
⚙️ Como era antes. Como é agora.
Antes, você tinha o volante na mão.
Escolhia público, idade, interesse, gênero.
Testava e escalava criativo em ABO.
Desligava e ligava criativo com base no seu feeling.
Fazia campanha manual, já que aparentemente não fazia sentido iniciar as campanhas de conversão já em Adv+.
Hoje?
O Meta quer que você solte o volante.
E ele mede o quanto você solta. Literalmente.
Chamam isso de nível Advantage+.
🧠 É uma barra de pontuação que aparece no Ads Manager, acima das campanhas.
Quanto mais você ativa as automações (público, orçamento, posicionamento), mais alta é sua pontuação.
Quanto mais tenta controlar manualmente, mais baixa ela fica.

E isso importa?
Pra caralho.
Campanhas com pontuação alta têm prioridade na entrega, acesso a mais otimização de machine learning e costumam performar melhor com o tempo.
Já quem insiste em segurar tudo na mão... roda com IA limitada, entrega parcial, aprendizado capado.
Você pode até criar uma campanha Advantage+ limitando alguns pontos.
Mas se sua pontuação for baixa, ela se comporta como campanha manual com fantasia nova.
E é por isso que tanta gente acha que "essa nova estrutura não funciona".
Não é que não funciona. Simplesmente não se adaptaram e ainda não aprenderam a usar o potencial máximo.
Se você não faz ideia do que eu tô falando, calma, a atualização tem sido gradativa!
🤯 O que isso significa, na prática?
Que você pode passar horas pensando na segmentação ideal…
E o algoritmo vai pegar o criativo que você subiu, interpretar o comportamento de quem interage com ele, cruzar com milhões de dados invisíveis e entregar seu anúncio pra quem ELE acha que tem mais chance de converter.
Isso não é teoria. É o próprio Facebook dizendo:
Determinamos para quem mostrar seus anúncios com base em sinais da nossa plataforma e no seu criativo.
Sim, você leu certo.
O criativo influencia diretamente a entrega.
Ele não é mais só uma peça do jogo — ele é o jogo.
Seu criativo é o farol que guia a entrega.
Não é mais o botãozinho da segmentação.
É o vídeo, o texto, a headline. É o hook. É a imagem. É a vibe que você passa.
🎯 Quanto mais você manda, menos entrega tem.
Quanto mais você tenta controlar, segmentar e refinar...
Mais você atrapalha a IA de fazer o que ela faz melhor:
Aprender com dados reais de comportamento.
Ou seja:
Você que acha que tá sendo estratégico...
...na real tá cortando o alcance da sua campanha no joelho.
🪤 A armadilha da “estrutura perfeita”
Tem gestor de tráfego achando que vai salvar campanha com setup técnico bonito.
Tem copywriter insistindo que precisa “segmentar pra mulheres de 45 a 54 com interesse em menopausa”.
Brother, acorda.
O novo Meta Ads não quer a sua estrutura.
Ele quer o seu criativo.
O criativo virou o novo targeting.
O criativo define o comportamento do público.
O criativo ensina o algoritmo quem clicar, quem assistir, quem comprar.
E não adianta brigar com isso. Porque a IA não quer agradar seu ego. Ela quer resultados.
E pra ela, quem manda agora é o dado comportamental.
E é por isso que tanta campanha com CTR alto morre sem vender —
...mas isso é papo pro próximo bloco.
🎯 O NOVO ALGORITMO: CRIATIVOS, NÃO PÚBLICO

Você não escala mais com segmentação.
Você escala com comportamento induzido por criativo.
Parece papo de guru querendo lacrar no carrossel do Instagram? Talvez.
Mas é a Meta quem diz.
A IA está lendo o seu criativo.
Ela identifica o tipo de pessoa que interage com ele, o padrão de consumo, o tempo de atenção, o clique, a conversão — e passa a entregar com base no perfil comportamental, não demográfico.
Você subiu um vídeo que parece notícia de saúde para mulheres maduras?
A IA entende isso — e entrega pra mulheres maduras com histórico semelhante de engajamento com esse tipo de conteúdo.
Você usou um criativo de entretenimento no estilo TikTok, com cortes rápidos e humor ácido?
A IA saca o ritmo e mira na molecada que consome esse padrão.
Você não está segmentando.
Você está programando o algoritmo com o seu criativo.
⚙️ A IA não é mágica. Ela tem método.
O algoritmo não “faz tudo sozinho”.
Ele se baseia em três automações fundamentais que definem o sucesso ou a ruína de quem anuncia hoje.
A própria Meta chama isso de os Três Pilares da Advantage+.

1. Orçamento Automatizado
A IA define onde investir mais, com base no comportamento e na performance — não no que você acha que deveria escalar.
2. Público Flexível
O que você define é sugestão. A IA expande, cruza, testa e adapta com base no que o seu criativo atrai e converte.
3. Posicionamento Inteligente
A entrega vai onde há maior chance de impacto — mesmo que isso vá contra suas preferências pessoais. Se você limitar demais, a IA te limita de volta.
Se você tentar controlar manualmente qualquer um desses pilares — segmentando à força, alocando orçamento fixo por conjunto, escolhendo manualmente cada posicionamento — você quebra o fluxo do algoritmo.
E aí a IA te entrega um presentinho: CPM alto, entrega instável e aprendizado capado.
Se quiser usar a IA a seu favor, precisa jogar com as regras dela.
E a primeira é: confie no método antes de culpar o resultado.
🧠 O criativo virou o novo “pixel reverso”
Antes: o pixel aprendia com base nas conversões no site.
Agora: a IA da Meta já começa o aprendizado dentro da própria plataforma, no criativo.
É como se o vídeo fosse o novo rastreador invisível.
Ele mostra o tom, a energia, a promessa — e a IA encaixa isso com pessoas que consomem aquele tipo de conteúdo, mesmo que nunca tenham clicado em nada parecido antes.
Isso é brutal. E também perigoso.
Porque se o seu criativo tá desalinhado da promessa...
Se o tom do vídeo atrai o público errado...
Se o visual ativa pessoas que não têm intenção de compra...
A IA vai escalar… pra quem não converte.
E aí nasce o famoso:
Pô, meu CTR tá no talo. Mas a conversão tá uma merda.
💀 A falácia do CTR
Você já deve ter ouvido (ou falado) isso:
“Mano, tô com CTR lindo e não vendo.”
Sim. E sabe por quê?
Porque o algoritmo achou um público que CLICA.
Mas você não ensinou ele a encontrar um público que COMPRA.
Seu criativo pode ser ótimo pra chamar atenção…
Mas ruim pra gerar intenção real de compra.
E a IA não é mágica — ela só responde ao que você dá pra ela.
🧪 O que fazer na prática?
Crie com intenção clara.
Antes de criar a copy do criativo e abrir a demanda pro editor de vídeo, responde:
“Que tipo de pessoa esse criativo vai atrair?”
“Esse público tem poder real de compra para a minha oferta?”Teste ângulos que atraiam o cliente ideal — não só quem clica.
Um criativo de apelo sensacionalista pode te dar CTR alto…
...mas um lead merda que não compra nem a janta.Assista seus próprios anúncios como se fosse o lead.
E se pergunta: “Essa peça me atrai? Me convence? Me prepara pro pitch da VSL?”Use a pré-VSL como filtro estratégico.
Quer separar curioso de comprador?
A pré-VSL é o novo gatekeeper do lead quente. E isso muda o jogo.
💥 CTR ALTO, VENDAS BAIXAS: A NOVA PENALIDADE

Você sobe um criativo.
Ele performa lindo:
🟢 CTR alto.
🟢 Custo por clique baixo.
🟢 Engajamento bombando nos comentários.
Mas no checkout?
🔴 Conversão travada.
🔴 ROAS no vermelho.
🔴 Otimização indo pro buraco.
E aí bate o desespero:
“Mas porra, o anúncio tá performando!”
Não. Ele tá enganando. Performance é VENDA!
🕳️ O buraco do “CTR viciado”
A IA do Meta é burra só pra quem trata ela como burra.
Ela não busca só clique. Ela busca padrão de comportamento que leve à compra.
Se você treina o algoritmo com criativo de apelo raso —
...muito clickbait, muito sensacionalismo, muito “vergonha alheia” de propósito —
o que você tá dizendo pro sistema é:
“Manda mais gente que CLICA, mas não COMPRA.”
E o algoritmo, obediente, vai entregar.
“Ah, mas o CTR tá bom…”
Foda-se o CTR.
Se ele não leva ao final do funil, você está alimentando a IA com lixo.
E sabe o que o Meta faz com quem alimenta mal o sistema?
Ele te pune.
⚠️ A punição invisível (mas fatal)
Suas campanhas começam a estagnar em volume.
Seu CPM aumenta, porque o sistema percebe que sua entrega não gera valor real.
O algoritmo refina errado: continua buscando perfis de “curioso distraído”, em vez de “cliente interessado”.
Resultado?
Você entra num loop de otimização pra fracasso.
CTR sobe, CPA também.
O pixel grita, o ROAS sangra, e você se pergunta se o problema é a VSL.
Mas não é.
O problema é que o sistema não sabe mais pra quem ele deveria mostrar o seu anúncio.
Porque você ensinou errado.
📉 O que o algoritmo considera “qualidade”?
Isso aqui é ouro, então presta atenção:
A IA da Meta mede o valor do clique pelo comportamento posterior.
Isso inclui:
Tempo de retenção no destino (VSL, por exemplo)
Scrolls e interações na página
Sinais de intenção (como clicks em botão de CTA, mouse hovering, abertura de WhatsApp)
E claro: conversão
Se o lead clica e vaza em 5 segundos, seu clique virou peso morto.
E a IA aprende que teu anúncio é “legalzinho”, mas não vende.
🧰 Como evitar isso? (checklist prático)
Avalie a retenção na página da VSL.
CTR alto com bounce alto é veneno.
Use Hotjar, VTurb, Redtrack, o que tiver — mas metrifica.Evite hooks apelativos só por ego criativo.
O lead que veio rindo não é o mesmo que compra.
Se o tom do criativo não conversa com o pitch da oferta… FODEU.Tenha congruência entre promessa visual e proposta real.
Se o anúncio promete algo que a VSL não cumpre, você perde autoridade no primeiro frame. Incongruência é suicídio funilístico (sim, inventei agora).Faça testes de criativos com foco em intenção, não só engajamento.
Às vezes, o criativo com CTR mais baixo … é o que mais vende.
E no fim do dia, você é pago por venda. Não por view.
⚠️ A armadilha do operador moderno com mentalidade antiga
A IA não quer que você pilote a operação.
Ela quer que você a alimente com sinais certos — e não a sabote com vícios antigos.
Mas o que a maioria faz?
Segmenta público de forma restrita, como se fosse 2018.
Interrompe o aprendizado antes da hora — desliga criativo no segundo dia.
Julga campanha por CPM ou CTR, como se número bonito pagasse boleto.
E sabe o que acontece?
Você bloqueia o sistema.
A IA trava.
E o algoritmo entra em modo “segurança” — entrega pior, escala abortada.
A Meta é clara:
O aprendizado do sistema precisa de volume e liberdade. Restrições exageradas impedem que a IA encontre padrões de conversão eficientes.
🧠 O que fazer?
Deixa a campanha rodar pelo menos 3 dias antes de julgar qualquer coisa.
Não restringe público além do necessário.
Para de olhar pro CTR como se fosse termômetro de sucesso.
O que importa é:
Quem clicou ficou? Quem ficou comprou? Quem comprou voltou?
CTR bom com ROAS negativo não é sinal de campanha promissora.
É sinal de entrega treinada pelo estímulo errado.
🤖 A NOVA REGRA DO JOGO: IA + DADOS DE RETORNO

Antigamente, você rodava com pixel e fé. Além de ficar duplicando campanha sob a falsa premissa da "fatia de público”, ou de atingir um novo “cluster”. 🙄
Hoje? Isso é suicídio operacional.
A Meta evoluiu o jogo — e a IA agora depende de dados ricos, completos, bem alimentados e com contexto.
Quem ainda tá rodando com:
Só pixel no checkout;
UTM meia-boca;
Ads Manager como única fonte de verdade…
...tá basicamente tentando escalar com os olhos vendados.
🧠 A IA precisa aprender com o que VOCÊ entrega de volta
Olha o que a própria Meta diz sobre isso na documentação oficial de Advantage+ Audiences:
A entrega é otimizada com base em sinais da plataforma e no seu criativo.
E quais são esses sinais?
Além do criativo, o sistema aprende com os dados de conversão retornados via API.
Ou seja, quanto mais dados você devolve pra IA, mais ela entende quem é o comprador ideal.
Se você devolve:
Qual criativo converteu,
Em qual campanha,
Com qual delay,
Em qual device,
Qual canal, fonte, domínio, etapa do funil…
…a IA se fortalece.
Se você não devolve nada?
Ela vira um zumbi.
🧨 O colapso de quem confia só no Ads Manager
Você pode até amar o painel do Meta.
Mas se sua operação depende só dele, aqui vai um alerta sincero:
O Ads Manager é uma amostra. Nunca foi um raio-x.
E em 2025, com cookieless, FLoC RIP, e API limitada... o que ele te mostra é só a parte visível do iceberg.
Quer a verdade nua e crua?
🟠 O Ads Manager não rastreia direito jornada complexa.
🟠 Ele perde eventos quando o carregamento falha.
🟠 Ele simplifica atribuição e mascara disparidade entre criativos.
🔎 A solução? TRACKERS DE VERDADE
Se você quer jogar o jogo real, você precisa de um parceiro que veja o jogo todo.
Trackers como:
Eles fazem o que o Ads Manager não faz:
✔️ Capturam toda a jornada do lead (inclusive pré-cliques)
✔️ Splitam funis com precisão assombrosa, sem precisar mudar o link na campanha
✔️ Mostram origem, tempo de navegação, CTR real, conversão e atribuição multitoque
✔️ E o mais importante: devolvem essa porra toda pra IA aprender
Quando você integra o tracker com API de conversão, você treina a Meta com base em:
Criativos que realmente trazem dinheiro
Público real de compradores (não só curiosos)
Etapas do funil que merecem mais verba
📈 Resultado? Otimização real.
Você sai da bolha da intuição.
E começa a escalar com clareza brutal.
Com isso:
A IA acerta o alvo mais rápido
Suas campanhas estabilizam
Seu CAC desce
Seu ROAS cresce
E sua sanidade agradece
🧷 MANUAL DE GUERRA DO DIRECT RESPONSE 2025

Chega de teoria.
Se você tá lendo isso, você vive ou morre por ROAS.
Então aqui vai o que tá funcionando agora, testado por quem realmente escala e sobrevive dentro da lógica nova do Meta Ads.
📌 Obs.: Todos os exemplos aqui foram compilados com base em estruturas reais, mas com dados empresariais anonimizados. Não vamos citar nomes. Só o que importa: a porra da estratégia.
1. Campanha que vende é campanha que aprende
A regra é simples:
Não otimize antes de deixar a IA aprender.
📌 Recomendação validada:
Só começa a avaliar uma campanha depois de ter investido pelo menos meio ticket médio da tua oferta por anúncio.
Antes disso, a IA tá cega. E você tá cancelando antes de entender o real potencial do criativo.
2. Escala de forma inteligente: método 20/20/20
Quando bater CPA ideal, não mete o louco jogando 2k de uma vez. O algoritmo ainda não reuniu inteligência suficiente pra isso na tua oferta.
🧠 Inicie a escale de forma gradativa… Esses são apenas alguns exemplos de estruturas e otimizações que estão performando MUITO bem aqui.
A cada venda dentro do CPA, aumente o orçamento de campanha em 20%.
Faça isso no máximo 2 a 3x por dia, com no mínimo 2h de intervalo.
Monitoramento por ROAS e retorno real (via tracker, jamais pelo Ads Manager isolado).
Se desandar? Pausa. Reinicia no dia seguinte. Nada de ficar duplicando campanha igual um louco.
Performou bem num dia? Inicie o dia seguinte com um orçamento mais alto que o dia anterior, mas ainda dentro de uma margem de segurança.
Com o tempo, você vai notar que tua conta de anúncio está permitindo uma manipulação de orçamento mais agressiva na oferta, sem perder performance e sem retornar a campanha para a fase de aprendizado. Aí, filhão, o céu é o limite.
Esse método pode sim ser um pouco mais lento no começo, mas admite uma escala absurda, mais estável e com ROAS muito superior.
3. Reaproveitamento com duplicação estratégica
Campanha vinha performando, mas perdeu tração ao analisar uma janela de tempo de cerca de 7 e 3 dias?
Não mata.
✅ Faça o seguinte:
Duplique a campanha.
Mantenha os mesmos IDs de anúncios que performaram (dark post).
Priorize usar campanhas CBO (Budget por campanha) para deixar a IA decidir o melhor conjunto, alocando maior combustível pro ad de maior performance.
1 criativo por conjunto. Nada de Frankenstein de 4 ads num conjunto só, por ora.
Defina um investimento mínimo por conjunto, equivalente a 10% do orçamento de campanha, pra garantir que o Facebook entregue e tente tracionar aquele ad.
A IA precisa de foco. Não confusão.
Quer ser um pouco mais agressivo? Em paralelo, duplique uma segunda vez, deixando todos os ads validados dentro de um único conjunto. Certifique-se de que essas campanhas duplicadas não tenham orçamentos idênticos, ou muito próximos.
Posicionamento no leilão pode fazer a diferença.
4. A construção de um monstro. Aprenda a ler os sinais.
Boa parte dos criativos que funcionam hoje têm em comum:
Abertura abrupta;
Imagens disruptivas ou movimentos fortes nos primeiros frames;
Humor, tensão ou curiosidade explícita. Sem firula.
🧠 Tem que parecer conteúdo nativo, mas com esteroide criativo.
Isso você já sabe.
Mas agora presta atenção no que pouca gente fala:
Criativo campeão nem sempre nasce campeão.
Ele às vezes aparece tímido.
Te dá só um IC. Um pix. Uma venda.
E se você souber ler isso... você pode criar um monstro.
💡 Sinais de que vale testar variações:
Começou a gerar initiate checkouts consistentes, mesmo com ROAS no limite?
Fez poucas vendas, mas com CPA tolerável e boa retenção na VSL?
Teve bom engajamento com comentários relevantes (não só like)?
Se sim: ✅ NÃO MATA.
Em vez de desligar, você tem duas opções:
Empilhar hooks validados em cima desse criativo.
Usa o mesmo core, mas testa aberturas diferentes:
— números, frases polêmicas, perguntas diretas, cortes de humor, choque visual.Refaz o criativo com o mesmo roteiro, mas nova linguagem.
Muda o ritmo, a entonação, o personagem, a música.
O cérebro processa como conteúdo novo, embora com o mesmo argumento.
E aí sim, meu irmão, nasce o monstro.
Muitos dos maiores criativos da atualidade não nasceram com ROAS 3x no dia 1.
Eles foram lapidados com base nos sinais certos, e não nas métricas de vaidade.
Quer escalar?
Aprenda a ler a centelha antes do incêndio.
Aqui sempre testamos o mesmo body/close com pelo menos 3 hooks diferentes. É incrível como só essa mudança dita a validação ou não de um criativo.
Se você está testando criativos com apenas um hook, tá dando mole pra caralho.
5. Comentários são ouro — e também sua ruína.
Esqueça a ilusão do “engajamento orgânico”.
📌 Ações que salvam sua campanha:
Moderação ativa. Palavras negativas ou descontextualizadas derrubam CTR real.
Fixe comentários que reforcem a autoridade ou resultado.
Oculte rapidamente comentários negativos - manualmente, ou com a ajuda de algum saas, como o Pancake.
Use respostas estratégicas, mas seja congruente com o funil. Se no teu criativo você não revela a venda de um produto, não entregue nos comentários que está vendendo um produto. Parece óbvio, mas já vi muita gente fazendo essa merda. Aumente o tempo de permanência, engajamento qualificado e prova social, em vez de arruinar teu funil.
A IA lê tudo isso como sinal de valor.
6. Fontes que funcionam pra recuperação de vendas: não ignore o WhatsApp e a recuperação via e-mail.
Se o front traz ROAS 1.4, a recuperação bem estruturada joga isso pra 2.1 fácil.
O que tá funcionando:
Abandono de carrinho com disparo automático por WhatsApp;
Ligações para quem gerou boleto ou falhou no cartão;
Ofertas exclusivas de segundo contato (desconto, brinde, parcelamento);
Funis de recuperação bem elaborados via e-mail e SMS convertem consistentemente, todo santo dia;
Só com isso, você pode absorver CPAs 40% mais caros do que o concorrente.
7. Pré-VSL é a peça que todo mundo negligencia — e paga caro por isso.
Funil com pré-VSL bem feita dobrou o play rate e a retenção no pitch de uma oferta que parecia morta.
Teste longas, curtas, dramáticas, didáticas, com ou sem expert.
O que importa? Ativar o gatilho certo: MEDO ou DESEJO. Misturá-los tende a diluir o resultado.
Não sabe qual usar?
Testa os dois, separadamente.
🧨 O QUE NINGUÉM ESTÁ FALANDO (E POR QUE VÃO QUEBRAR EM 3 MESES)

Você já percebeu que tem gente boa, com produto bom, com tráfego validado... quebrando?
Sabe por quê?
Porque não entenderam a nova equação do jogo.
Eles ainda acham que escalar em 2025 é questão de:
"Achar o criativo certo" - não que isso não seja importante, mas o criativo certo raramente se acha, mas se constrói.
"Subir 1-5-1 e duplicar 5 vezes pra achar a fatia de público"
"Seguir a estrutura que sempre funcionou"
Mas a real é:
Você pode ter a oferta certa, o funil certo, o criativo certo — e mesmo assim quebrar.
Porque o jogo mudou.
E o que funcionava em 2022 hoje é atestado de morte operacional.
🪓 A real: inteligência operacional virou obrigação
2025 não é o ano do criativo perfeito.
É o ano do player que pensa.
Quem sobrevive é quem:
Mede certo
Interpreta bem
Ajusta rápido
Cria com intenção
Testa com critério
Aprende com dado
E não tem ego com o que funcionava antes
O resto?
Vai assistir a própria campanha morrer com o CTR lindo e o saldo no vermelho.
🎸 POWER CHORD FINAL

Se você leu até aqui e ainda tá pensando se tudo isso é “realmente necessário”...
Deixa eu te contar um negócio:
O Meta não tá nem aí pra sua nostalgia.
O algoritmo não respeita quem tem “experiência”.
Ele responde a quem joga o jogo certo — hoje.
E se você ainda acha que vai conseguir escalar em 2025 com base no que funcionava em 2022, você não tá ultrapassado — você tá perigoso.
Porque cada centavo mal investido, cada campanha mal lida, cada criativo sem intenção, cada dado não rastreado...
...tá levando você mais perto de uma coisa:
Silêncio.
Aquele silêncio que vem depois que o faturamento some.
Depois que o BM morre.
Depois que o time para de confiar.
Depois que você abre o painel e não entende mais nada.
📉 O fim não vem com barulho. Vem com “tá tudo certo”.
A pior parte do colapso é que ele parece rotina.
Você ainda tem lead. Ainda tem venda. Ainda tem movimento.
Mas por dentro, sua operação tá esfarelando.
Você sente.
Mas finge que não.
E é por isso que essa edição precisava existir.
Não pra te ensinar fórmula.
Mas pra te acordar antes que seja tarde.
🚀 O que você precisa fazer a partir de agora?
Revê tudo. Desde o criativo até o setup. Mas revê com verdade.
Para de rodar no escuro. Integra um tracker. Devolve dado. Treina a IA como ela precisa.
Cria com intenção. Não pra viralizar. Mas pra segmentar com o criativo e converter com clareza.
Escuta os sinais fracos. IC, clique, retenção. Às vezes, o campeão começa tímido.
Abandona o orgulho. O que te trouxe até aqui não te leva até o próximo nível se você se apegar a ele como bengala emocional.
🪙 E se for pra apostar em alguma coisa, que seja isso:
A inteligência operacional vai substituir o ego publicitário.
A análise profunda vai substituir o feeling inconsequente.
A consistência estratégica vai engolir os malabaristas do funil. O simples bem feito continua foderoso!
Você quer ser artista de tráfego? Ou quer ser operador de máquina lucrativa?
A escolha é sua.
Só não vem chorar depois, dizendo que ninguém te avisou.
P.S.:
Se essa edição te deu um tapinha goxtoso (do jeito certo), compartilha.
Com o time. Com o sócio. Com aquele amigo que ainda acha que o problema é o lead “frio”.
E se você ainda não assina a BoitãoNews:
🧠 Clica aqui e entra de vez nesse jogo com a gente.
Aqui a gente não promete “fórmula de 7 dígitos”.
A gente mostra o bastidor, o sangue, o teste, a frustração — e o que realmente funciona depois do caos.
-Boitão.
![]() | P.S. Essa edição foi útil pra você? Tem sugestões sobre o tema que gostaria de ler numa próxima edição? Responda este e-mail ou comente abaixo. Eu leio cada uma das respostas! |
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