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Liberdade Lucrativa vs Salário Seguro: A Guerra Que Tá Esvaziando Seu Time ⭐️
BoitãoNews - Edição #020

Você já perdeu seu melhor profissional pra ele mesmo?
Parece absurdo, mas é isso que tá acontecendo com cada vez mais frequência no mercado de direct response.
Não é que o cara foi contratado por outra empresa.
Ele simplesmente olhou pra planilha, somou o que você paga… e viu que sozinho, com meia dúzia de clientes bons, podia ganhar o dobro.
De casa. Sem call. Sem aprovação. Sem uma porrada de prazo apertado pra cumprir e relatórios a preencher.
E aí ele saiu.
Talvez de forma educada. Talvez abrupta.
Talvez dizendo “tô seguindo meu caminho”.
Mas o que ele queria dizer era:
Não vale mais a pena trocar minha liberdade por esse salário.
A real é que essa história não é sobre um desligamento isolado.
É sobre um movimento silencioso que tá desestruturando operações inteiras no Brasil.
E se você ainda acha que o problema é falta de comprometimento da geração atual…
…é porque ainda não entendeu que quem não adapta a oferta de valor ao novo jogo, vai ser engolido por ele.
🧱 O Colapso Invisível que Já Começou

Você começa a perceber que tem algo errado… mas não sabe explicar.
Os candidatos que chegam são medianos.
Os bons somem na terceira semana.
A cada novo “encaixe perfeito”, já começa a contagem regressiva pro rompimento.
A rotatividade virou rotina.
O looping virou cultura.
Abre vaga. Contrata. Treina. Empolga. Perde. Volta pra estaca zero.
E no meio disso tudo, você ainda tem que manter a operação funcionando.
Sabe o que é mais frustrante?
É que você não tá sozinho — essa porra tá acontecendo em todo lugar.
Mas quase ninguém tem coragem de falar abertamente.
A maioria joga a culpa em cima da “nova geração que não quer compromisso”,
ou diz que “falta mão de obra boa no mercado”.
Mas a real é outra.
Você não tá competindo com outras empresas.
Tá competindo com a liberdade.
Com a autonomia.
Com um novo modelo de carreira onde o talento tem controle total sobre o tempo, os ganhos, os projetos — e você não tá conseguindo oferecer nada que chegue perto disso.
Você não tá perdendo gente pra concorrência.
Tá perdendo gente pra um modelo de vida que você não consegue bancar.
Esse colapso não é sobre cultura.
É sobre sistema.
O seu ainda funciona — mas tá sangrando por dentro.
E se continuar ignorando, vai explodir do nada.
Do mesmo jeito que já aconteceu com várias operações que estavam faturando alto… até o dia que ficaram sem ninguém bom pra tocar o jogo.
🔁 O Estalo: Quando o Profissional Descobre que Pode Ganhar Mais Sozinho

Por muito tempo, o script era o mesmo:
→ Estuda um pouco de copy, tráfego, edição...
→ Entra como freela.
→ Ganha confiança.
→ Vira fixo.
→ Cresce com a empresa.
Mas aí veio 2020.
E com ele, o estalo coletivo.
Todo mundo trancado em casa.
Trabalhando de bermuda.
Descobrindo que dava pra entregar resultado — sem chefe, sem ponto, sem gestor de projeto no cangote.
E aí veio o segundo estalo:
Peraí… tô entregando resultado, mas ganhando menos do que valho?
Foi aí que os bons começaram a fazer conta:
• Um freela de 10 dias que paga mais do que o mês inteiro fixo.
• Um job de lançamento que rende o triplo sem precisar participar de daily.
• Um low ticket gringo que paga em dólar — e não exige nem call.
E pronto.
O que era exceção virou padrão.
O que era estabilidade virou jaula.
O que era “trabalhar numa operação foda” virou sinônimo de estar preso num sistema onde você bate a meta… mas não sai do lugar.
Liberdade virou moeda. E a cotação disparou.
Hoje, pra muita gente, trabalhar sozinho não é mais plano B.
É plano A, validado, comprovado, e com margem maior do que muito expert sonha em escalar.
Como cravou Naval Ravikant:
Riqueza é quando você ganha dinheiro dormindo.
Renda ativa é só uma jaula com salário.
E sabe o que é mais insano?
É que esses profissionais não têm raiva de você.
Não te odeiam. Não falam mal.
Eles só perceberam que não precisam mais de você.
E isso, pra quem constrói negócios… é o maior alerta de todos.
💸 A Guerra Desleal Dentro do Próprio País

Você achou que tava competindo com o gringo do Upwork?
Inocente.
Quem tá levando seus talentos não mora na Estônia, nem em Lisboa.
Mora em Floripa, Osasco, Uberlândia.
Fala “mano”, “véi”, “bah” e recebe pela Cartpanda.
São operações brasileiras.
Com CNPJs daqui - ou não.
Mas com faturamento em dólar, euro e libra esterlina.
Eles fazem copy pra público americano.
Editam VSL pra produto francês.
Gerenciam tráfego de suplemento alemão.
Tudo sem sair de casa.
Tudo ganhando em moeda forte.
E sabe o que eles fazem com essa grana?
Pagam seus melhores talentos… em real.
Sim, você leu certo.
Eles vendem por 5x, 6x mais…
E contratam mais barato que você.
Não é fuga de cérebros.
É sequestro corporativo com passaporte brasileiro e câmbio flutuante.
Enquanto você depende de ROAS positivo pra bater meta no fim do mês,
eles nadam com margem deliciosa — e oferecem variável, bônus e liberdade como brinde.
Não é exagero.
É a nova realidade.
E se você ainda acha que dá pra competir com salário fixo, planinho de carreira genérico e "cultura colaborativa"…
Vai continuar vendo o que há de melhor saindo pela porta da frente com sorriso no rosto e contrato de exclusividade na mão do concorrente.
Você não tá perdendo o jogo.
Você tá jogando com regras que já foram rasgadas e queimadas.
🔪 O Talento Que Vira Concorrente — e Você Aplaude no LinkedIn

Você deu chance.
Ensinou.
Confiou.
Puxou pra perto.
Botou na linha de frente.
E aí, do nada… ele vira marca pessoal.
Abre consultoria.
Lança produto.
Fecha collab com aquele outro expert.
E aparece no seu feed comemorando:
Hoje eu começo uma nova fase… Agora é solo.
Você curte. Comenta.
Parabeniza.
Mas por dentro, tá espumando.
Porque você sabe que perdeu alguém bom.
E sabe mais: ele não foi embora. Ele virou concorrente.
Tá vendendo pro mesmo lead.
Usando o que aprendeu com você.
Rodando criativo parecido.
Com uma VSL que parece cópia da tua.
Você não perdeu um colaborador.
Você perdeu exclusividade sobre o sonho dele.
E o pior?
Ele não tá errado.
Ele só percebeu que construir o próprio jogo dá mais retorno (e respeito) do que seguir operando um jogo onde ele é só carta do baralho alheio.
Você deu espaço — mas não deu perspectiva.
Deu salário — mas não deu upside.
Deu responsabilidades — mas não deu skin in the game.
Quem tem talento e visão… não espera ser promovido.
Ele simplesmente constrói algo onde ele é o dono.
E se você acha que ele foi ingrato, repensa.
Talvez ele só tenha feito aquilo que você mesmo faria, se estivesse no lugar dele.
Como diria Taleb:
Se o seu sistema depende de pessoas que não têm skin in the game, ele já nasceu frágil.
🧠 Por Que Ninguém Fica (Mesmo Você Sendo Gente Boa e Pagando Certinho)

Você paga bem.
Não atrasa.
Oferece um ambiente legal.
Dá liberdade pra testar ideia.
E mesmo assim… a pessoa vai embora.
E você fica pensando:
Caralho, o que eu fiz de errado?
Às vezes, nada.
Você só esqueceu de uma coisa:
Hoje, segurança não vem do salário.
Vem da capacidade de escalar a própria relevância.
O talento bom — o de verdade, que gera impacto e move resultado — não quer só estabilidade.
Ele quer:
Participação no jogo
Crescimento real (não “plano de carreira genérico”)
Projetos que elevam o nome dele no mercado
Liberdade de criação
Reconhecimento estratégico (não só “obrigado pelo esforço”)
E, principalmente, potencial de upside
Upside aqui é isso mesmo:
Se eu fizer a diferença… eu colho junto.
E não tô falando só de grana (embora ela importe para um caralho).
Tô falando de legado criativo, de portfólio de impacto, de construção de autoridade.
Você pode ser o chefe mais gente boa do mundo.
Mas se a pessoa olhar pra frente e enxergar só salário fixo e prazo apertado, ela vai embora.
Segurança, hoje, não é CLT.
É ter LTV pessoal.
Como diz Rick Rubin:
Você não prende um artista dando rotina.
Você prende dando irrelevância.
A real é que a maioria das operações prende o talento no operacional — e depois se espanta quando ele foge pra construir algo próprio.
Gente boa não quer chefe.
Quer palco.
Quer alavanca.
Quer pertencer a algo que cresce com ela — e não apesar dela.
🧲 Como Criar uma Proposta de Valor que Prende Sem Algemar

Tá na hora de parar de competir com salário.
Você não vai ganhar da liberdade.
Mas pode ser parte dela.
O jogo mudou.
E quem quiser reter gente boa vai ter que oferecer algo que vá além de “estabilidade com responsabilidade”.
O talento que você quer por perto já entendeu que:
Pode ganhar bem sozinho;
Pode crescer exponencialmente em projeto próprio;
Pode trabalhar de qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer cliente.
Então… por que caralhos ele trabalharia com você?
Só existe uma resposta possível:
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